Forgenews #5: A ilha Info - 19/12/2022 - 15:00

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Você já começou a explorar as atualizações de fim de ano? Já viu as coníferas de Albuera? Já percorreu o palácio de Ephedrya? Já eliminou alguns mortos-queimados em Ereboria? Se você já fez tudo isso, vá respirar um pouco de ar fresco entre duas travessias: sente-se, fique à vontade e curta alguns novos visuais de Lance Dur. E uma história para acompanhar não seria nada mal, não é mesmo?

DOFUS, DOFUS Touch e WAKFU revelaram seus trunfos de fim de ano e você, com certeza, já está percorrendo de cabo a rabo as zonas inéditas de cada um deles, em busca de recompensas e XP. Mas, as peregrinações de Lance Dur estão longe de ter terminado!

E se continuássemos a desvendar os bastidores dessa grande aventura transmídia?

No último episódio...

DOFUS mostrou alguns esboços maneiros de Ereboria, dos cenários do jogo e de parte do seu bestiário.
Dofus Touch convidou você para um novo começo.
WAKFU revelou diversos cenários, NPC e famílias de monstros da ilha amaldiçoada. Uma chuva de belas imagens!
O anime de Lance Dur desvendou o seu lado sombrio: os Mortos-Queimados!

Então, vamos continuar?…

Para que Swood soubesse no que estava se metendo, Fergus lhe apresentou a Reska, uma aventureira Ecaflip que voltou sã e salva de Ereboria, a ilha dos Mortos-Queimados, território de Cire Momore e de um tesouro gigantesco lendário. O relato dela o dissuadiu?

Background: A ilha

Em uma praia tranquila da Angra de Astrub, um caiçara estava tirando um cochilo sob um kokoko, três pesks estavam fugindo das flechas de um aventureiro e Fergus estava em pé no cais, perto de um veleiro ancorado. Klimti Swood, o Forjalança, já estava a bordo preparando a sua partida.

“Eu faria qualquer coisa para detê-lo, senhor Swood.

- É ‘Klimti’, Fergus… o Forjalança já vinha repetindo há alguns dias. ‘Klim-ti’. Você é bem corajoso, se fosse com alguém da sua família, você com certeza faria o mesmo.

- Pensei que a experiência de Reska fosse abrir os seus olhos para o que o agu… Pelos kamas de Enutrof, o que é que…?“

Swood se virou para ver o que tinha deixado o ferreiro naquele estado: era Reska que estava carregando um caixote para guardar no porão.

“RESKA! Você também vai!

- Calma, Fergus…

- Que calma, que nada! Apresentei vocês dois para que você o convencesse a ficar, e agora você vai com ele?!

- Não tenho nada a ver com isso, disse Swood. Ela não me deu escolha…

- Já venho pensando nisso há alguns anos, Fergus, se justificou Reska. Abandonei meus amigos… E se alguns deles tiverem sobrevivido?

- Pois bem!, se rebelou Fergus, antes de pular para dentro da embarcação. Então, vamos todos fazer escolhas imprudentes! Vivamos loucamente!“

E ele soltou as amarras.

Lentamente, o barco foi se afastando do cais.

Dois caixotes de madeira ficaram no cais. Dava para ver na cara do ferreiro o seu constrangimento.

“Você escolheu bem suas palavras, Fergus. Deixar metade da carga no cais é o que há de mais imprudente!”, Swood o felicitou com um tapinha no ombro.

*****

Como o mar estava calmo, a embarcação parecia não sair do lugar.

Debruçada no parapeito, Reska estava entediada:

“O barco está avançando?”

Do timão, Swood respondeu sem tirar os olhos do horizonte:

“Yep.

- Isso é jargão de pirata?

- Não, se fosse, seria: yerp!”

O Forjalança olhou para a felina, amorfa, e acabou ficando com pena da Ecaflip.

“Tá bom, vai. Vem pra cá! Pode conduzir o barco…“

A felina ronronou de alegria e, com um salto, foi para o lugar de Klimti. Ele foi para o passadiço e, no caminho, deu um tapinha amistoso em Fergus. Usando um lenço vermelho para proteger sua cabeça do sol, Fergus estava pescando tranquilamente.

“Fazia um tempão que eu não tirava férias! se regozijava. Hum… mas até que não perdi o jeito. Hoje à noite, vocês serão meus convidados!”

Swood sorria ao contemplar o mar. Ele também estava se sentindo bem. Era a primeira vez desde que…

De repente, ele deu um passo para trás:

“Aaaah! O que é ISSO?! Vocês viram?“

Os outros deram de ombros.

“Parecia um… Quer dizer, uma pessoa na água… Mas com escamas e olhos grandes! Ele ou ela me encarou… Argh! Só de lembrar, já me dá arrepio!

- Os Forjalanças são como os Iops, disse Reska, adoram cantar de galo, mas no fundo são galinhas chocas!“

Fergus e ela deram uma boa gargalhada.

“Ahn ahn ahn!, imitou Klimti com ironia. Se estivessem no meu lugar, vocês não teriam achado tanta graça…

- Você tinha que ver a sua cara, senhor Klimti!

- Você parecia um daqueles marinheiros que são surpreendidos por um peixe qualquer no mar, e quando voltam ao porto dizem que viram uma sereia!, acrescentou Reska.

- Eles interpretam tudo como maus presságios!”, completou Fergus.

Nesse mesmo instante, ouviu-se um longo estrondo ao longe. A expressão de Fergus mudou: ele arregalou os olhos e seu queixo caiu. Swood se virou. Diante deles, o céu tinha escurecido consideravelmente.

*****

Só se ouvia o barulho da chuva no convés. Incessante.

O mar e as ondas ficaram em fúria. Esbravejando.

Para não cair no mar, os passageiros amarraram uma ponta da corda ao redor da cintura, e a outra, em uma parte sólida do barco.

Reska não soltava o timão por nada. Klimti dobrou a vela como pôde. Fergus estava se segurando, rilhando os dentes.

A tempestade pareceu ter durado uma eternidade. Todos resistiram ao barulho e à fúria. Tiveram que usar todas as suas forças.

Depois, um choque terrível.

E nada mais.

*****

Era uma música familiar e agradável. O som de quando ouvimos as conchas. O doce balanço das ondas na praia. A luz. A areia. Um caranguejo imóvel, que ao menor movimento se refugiava em um buraco.

Ao se levantar, Swood sentiu como se tivesse rolado colina abaixo. Com os pés na água, ele deu uma olhada rápida ao seu redor. Ele pôs sua mão no casco do veleiro ao seu lado, encalhado em uma praia. O choque deve tê-lo projetado para fora, mas a corda na sua cintura fez com que ele não fosse muito longe.

“Fergus! Reska!”

Klimti subiu na embarcação. Ufa! Os dois companheiros estavam ali, inconscientes. O Forjalança colocou sua mão nos dois: ambos estavam respirando.

“Ei! Vocês estão bem?”

Eles demoraram um pouco para voltar a si, mas tirando a dor espalhada pelo corpo, eles saíram ilesos. Klimti abraçou os dois, e riu:

“Conseguimos!”

Ele desamarrou a corda que estava na sua cintura e pulou para fora do barco.

“Reska! Você pode pegar minha lança no porão?”

A Ecaflip olhou ao seu redor, desnorteada:

“Tem certeza de que estamos no lugar certo? Acho pouco provável termos conseguido manter o rumo durante a tempestade…

- Só pode ser Ereboria! Não há nada a vários kilokâmetros. Não podemos ter desviado tanto assim! Você deve estar reconhecendo o lugar, não?”

Reska coçou a cabeça:

“Ainda estou um pouco atordoada. E só estive aqui uma vez, há muitos anos…

- E aí?

- Ah… Parecer até parece, mas areia e vegetação é o que se vê em quase todas as ilhas…

- Bom, vou deixar vocês dois se recuperarem da viagem e montarem o acampamento. E vou fazer um reconhecimento do local.

- Você não prefere esperar um pouco, senhor Swood?, perguntou Fergus enquanto torcia seu lenço. Seria melhor ficarmos todos juntos… principalmente se estivermos em Ereboria mesmo.

- Não se preocupem! Só quero ver se Findo está por perto, mas não vou tentar nada sozinho…

- Você é estouvado como um Iop… comentou Reska jogando a lança na direção de Swood.

-… e mente muito mal, acrescentou Fergus.

- Fui!”

O Forjalança saiu correndo. Diante dele, havia uma floresta densa coberta por gigantescos caules tentaculares que pareciam devorar um edifício. Reska franziu a testa e assobiou:

“Psiu… Não estamos em Ereboria.”

Fergus olhou para a felina antes de observar com os próprios olhos o que estava além da floresta.

“Você tem razão, Reska… Estamos em Ephedrya…“

Continua na próxima FORGENEWS...

DOFUS/DOFUS Touch

Referências visuais de Ephedrya

Imagens da zona no jogo

DOFUS

DOFUS Touch

WAKFU: A Prisão Marítima

A nova atualização de WAKFU não revelou Ephedrya, mas contará com uma nova zona inspirada na série animada de Lance Dur: como você já viu no título, trata-se da Prisão Marítima. Recomendada aos dozeanos de nível 216-230, ela está situada a uns 20.000 kametros abaixo do nível do mar (não fomos verificar). Mas, não é preciso ter brânquias para poder explorar a zona! Lá, você encontrará os Pescajosos Abissais. A zona é gerida por Spriggiss, um homem pescajoso que tem informações importantes para a realização da sua missão principal. Além disso, você também vai perceber que o chefe da zona, Raeliss, possui uma arma familiar…